BANCO DE TEXTOS

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VIDA DE SÃO PAULO

Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.

Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.

Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.

Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.

Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.

Quando estava preso em Cesareia, Pau-lo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.



Fonte: www.saopauloapostolo.net

CENTENÁRIO DE UM SANTO

Dom Hélder Câmara foi reverenciado, aos quatro ventos, por conta de seus dons, o seu amor aos pobres, a sua voz em favor dos injustiçados. Por sua Magnificência de espírito, mercê dos privilégios concedidos aos escolhidos por Deus, sua permanência entre nós, pobres viventes, serviu como orientação aos caminhos que levam ao Céu, deixando ensinamentos que lhes eram transmitidas pelo Pai, para a salvação das almas que crêem na suprema divindade da Corte Celeste, no banquete em que se partilham o amor misericordioso e a compreensão. O perfil desse cearense e cidadão do mundo é o motivo central dessa edição.

Sua família se compunha dos pais Sr. João Eduardo de Torres Câmara Filho e Dona Adelaide Pessoa Câ-mara, professora primária. Seu pai além de contador da Empresa Boris Frères, foi jornalista e crítico de teatro.Folheando, por acaso, um livro de Geografia, escolheu para o filho o nome Hélder, sem saber lhe o significado: céu claro ou claridade.

Dom Hélder Câmara foi alfabetizado por sua mãe a professora Adelaide Rodrigues Pessoa Câmara e por D. Salomé; teve 12 (doze) irmãos, dos quais cinco (05) morreram num período de 29 dias, de difteria, em Fortaleza. Sobreviveram, os irmãos Gilberto, jor-nalista, bacharel em direito, ex-delegado do Instituto de aposentadorias e pensões dos Industriais (I.A.P.I.), Presidente, por muitos anos, da Associação Cearense de Imprensa, casado com Zuleika Stael Catunda Câmara; Dr. Eduardo Câmara, engenheiro agrônomo, casado com Elisa Rocha natural de Camocim; Maria Câmara (Maroquinha), religiosa Irmã Estefânia da ordem das capuchinhas; Mardonio Câ-mara, funcionário da IFOCS (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), depois atingiu o comando na Companhia de Navegação Costeira Loyd Brasileiro, terminando como comandante da Petrobrás Petróleos do Brasil, casado com Norma Dias da Rocha e Silva natural de Fortaleza; Nair Câmara, inupta, residente no Rio de Janeiro, auxiliava seu pai no exercício de contabilidade; e, João Câmara que muito jo-vem faleceu (afogado no mar do Poço da Draga início da Praia de Iracema, antiga Praia do Peixe).

O santo padre, Hélder Câmara, nasceu em Fortaleza, no dia 07 de Fevereiro de 1909, na casa da rua da Misericórdia n.º 243, hoje rua Dr. João Moreira, de frente para o Passeio Público Praça dos Mártires, entre as ruas Major Facundo e Barão do Rio Branco, casarão antigo de 5 (cinco) portas tendo porta principal separada por varandas abalaustradas, duas de cada lado, de propriedade da Família do Dr. Gustavo da Frota Braga (seus parentes), onde nasceram quase todos os seus irmãos.Fez a Primeira Comunhão em 29 de Setembro de 1917 e estudou, de 1923 a 1931, no Seminário da Praínha, em Fortaleza, onde se ordenou com vinte e dois anos e seis meses, no dia 20 de Abril 1931. Nessa ocasião, o padrezinho Hélder aderiu ao Integralismo e, ao mesmo tempo, exercia, também, em Fortaleza, suas primeiras atividades sacerdotais entre intelectuais e operários, sem, contudo, ocupar o posto de vigário. Ocupou, com relevância, junto à Liga Eleitoral Cató-lica, o cargo de diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará (equivalente a secretário de educação).

As revelaçõesPadrezinho já nasceu consagrado a Deus e por isso sempre quis ser padre, demonstrou sempre forte inclinação para a vida eclesiástica, escolhendo como fonte de prazer, armar altar, brincar de celebrar missas, numa inequívoca visão para as coisas legadas pelo Divino. Bem a propósito do centenário do nosso Dom Hélder Câmara, sua cunhada, Norma Câmara, citava o primeiro milagre do padrezinho: Quando a família se transferira para o Rio de Janeiro, alugou uma casa em Botafogo que deveria abrigar a todos; Dom ou simplesmente padre Hélder passou a celebrar na Escola de Enfermagem de Ana Nery por determinação do episcopado. Certa vez, após terminar o ato de celebração da missa, quando de sua saída da capela, foi abordado por um cidadão que, ao identificar-se para pedir auxílio e contarlhe todo o estado de penúria que em que se encontrava, a ponto de vir a esmolar, para conseguir algo e satisfazer compromissos inadiáveis causadores dos maiores vexames. Por isso obrigava o vir a sua presença, para sair daquele estado de necessidade que já o desanimava levando, assim, quase ao desespero.O padre Hélder compungindo-se do que ouvira, fez ao pedinte essa ponderação: Olhe meu caro irmão, eu sou padre e pobre, não tenho dinheiro.Vivo de um pequeno ordenado do Ministério da Educação e ajudo na manutenção da nossa casa. Assim lamento não poder lhe ser útil.

Mas vejo que meu irmão está aflito, e, a única coisa que posso lhe oferecer agora são estes trocados que, por certo, não vão lhe servir em nada, mas, como o vejo fumando, talvez, vá abrandar seu desalentado estado de preocupação adquirindo um maço de cigarrilhas, que ,segundo por ouvir dizer, está premiando fregueses que deles se utilizam...!! Agradecido despediu-se e poucos dias depois voltou ao local para nova conversa com santo padre. E ao aproximar disse-lhe: Voltei, não para pedir, mas para agradecer o que o senhor fez por mim. Por você? - indagou padre Hélder.Sim por mim! Pois sabe, comprei uma carteira de cigarros que estava oferecendo prêmios e, fui contemplado...Surpreso, perguntou Dom Hélder: Quem disse que o senhor foi premiado? Fui, e com o fruto da dádiva, quitei todos alugueres atrasados da minha casa, paguei mensalidades dos colégios dos meus filhos, paguei outras dívidas e agora estou aqui para lhe agradecer este grande milagre... que o senhor me proporcionou...- Por certo você mereceu e Deus concedeu-lhe... Disse padre Hélder.

O ilustre Mário Souto Maior, poeta, contista, pesquisador, colaborador em jornais, autor de inúmeras obras literárias escreveu: ´Um menino chamado Hél-der Câmara´; trocando algumas linhas de seu perfil, acrescenta o seguinte:´Assim como era um menino diferente dos outros, o padre Hélder Câmara também foi um padre diferente dos outros padres que se limitavam a rezar missa, fazer sermões, confessar os pecadores, fazer novenas no mês de maio, fazer festa da padroeira, caridade e preocupado com os problemas de suas paróquias. O padre Hélder Câmara tinha outros planos.

Queria resolver problemas da pobreza, das crianças que não tinham o pão nem teto, nem o que vestir e não freqüentavam a escola, tamanha era a miséria em que viviam aqueles desafortunados e da sorte por demais desprezados´.Afirma, ainda, que, quando eleito bispo sua fama cresceu mais ainda diante do grande trabalho, principalmente quando começou a luta pelos Direitos Humanos, combatendo os ricos que queriam escravizar os pobres, negando-lhes os direitos básicos a que têm todos os seres humanos´.

Fonte: Diário do Nordeste

RENASEM REGIONAL NE - 2005 / Garanhuns

Em Julho de 2005, em Garanhuns/PE, aconteceu o RENASEM REGIONAL NE. A Missa de abertura oficial ocorreu na Catedral de Santo António, e fizeram-se presente os participantes e representantes das diversas dioceses do Nordeste, como também os fiéis da comunidade local.

RENASEM REGIONAL - Fortaleza/CE

Com o tema "Confiai Nele, ó povo, em qualquer tempo, derramai vosso coração em sua presença, pois Deus é abrigo para nós (Sl 61.9)", aconteceu nos dias 02 a 06 de Julho de 2007 o Retiro Renasem Regional Nordeste em Fortaleza/CE, no Seminário Arquidiocesano de Fortaleza - São José. Confira algumas fotos do retiro...